quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Roubando-me a chave do sossego.

Não te quero senão porque te quero e de querer-te a não te querer chego e de esperar-te quando não te espero, passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só a  ti te quero. Odeio-te sem fim e odiando-te rogo e a medida do meu amor viajante e não te ver e amar-te como um cego.

Talvez consumirá a luz de Janeiro seu raio cruel meu coração inteiro, roubando-me a chave do sossego, nesta história só eu me morro e morrerei porque te quero...a ferro e fogo.

Pablo Neruda.

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